
The Kiss by Gustav Klimt
Não te cobro a lógica,
Não te peço a coerência,
Tu és pura emoção.
Tens razões e motivações próprias...
És movido por paixão,
Essa é a tua religião e a tua ciência.
Não meço o teus sentimentos,
Nem os comparo a nada.
Deles sabes tu,
Tu e os teus fantasmas,
Tu e os teus medos,
Tu e a tua alma.
A minha incerteza fere-te, mas não te mata.
As minhas dúvidas batem-te,
Mas não te deixam cicatrizes.
Não te falo das nuvens,
Tu és o Sol e a Lua,
Não conto as poças,
Tu és o mar...
Profundo, intenso, passional.
Não te exijo prazos e datas,
Tu és eterno e atemporal.
Não te imponho condições,
Tu és absolutamente incondicional.
Não espero explicações,
Tu não as tens, apenas aconteces,
Sem hora, local ou ordem.
Vives em cada molécula,
És o todo e és uno,
Não te vejo,
Mas sinto-te.
Estás tanto na minha solidão,
Quanto no meu sorriso.
Vive-se por ti,
Morre-se por ti,
Sobrevive-se sem ti.
És começo e fim,
E todo o meio.
És o meu objectivo,
A minha razão que a razão
Ignora e desconhece.
Tens milhões de definições,
Todas certas,
Todas imperfeitas,
Todas lógicas apenas
Em motivações pessoais,
Todas corretas,
Todas erradas.
És tudo,
Sem ti, tudo é nada.
És o amanhecer,
És Fênix,
Renasces das cinzas,
Sabes quando tens que morrer,
Sabes que sempre irás renascer.
Mudas de protagonista,
Nunca de história.
Mudas o cenário,
Mas não o roteiro.
És a música...
Ecôas, reverberas, sacodes.
És o fogo...
Queimas, destrois, incineras.
És a água...
Afogas, inundas, invades.
És tempo...
Sem medidas, sem marcações.
És clima...
Proporcional a tua fase.
És vento...
Arrastas, balanças, carregas.
És furacão...
Destróis, devastas, arrasas.
Mas és tijolo...
Constróis, recomeças...
És cada estação,
No seu apogeu e glória.
És o meu problema
E a minha solução.
És o meu veneno
E o meu antídoto.
És a minha memória
E o meu esquecimento.
Tu és o meu reino, o meu altar
O meu trono.
És a minha prisão,
És o meu abandono e és a minha liberdade.
A minha luz, a minha escuridão
E o meu desejo de ambas.
Velas no meu sono...
Poderia continuar a descrever-te
Mas já dei uma ideia do que és... AMOR!
Não te peço a coerência,
Tu és pura emoção.
Tens razões e motivações próprias...
És movido por paixão,
Essa é a tua religião e a tua ciência.
Não meço o teus sentimentos,
Nem os comparo a nada.
Deles sabes tu,
Tu e os teus fantasmas,
Tu e os teus medos,
Tu e a tua alma.
A minha incerteza fere-te, mas não te mata.
As minhas dúvidas batem-te,
Mas não te deixam cicatrizes.
Não te falo das nuvens,
Tu és o Sol e a Lua,
Não conto as poças,
Tu és o mar...
Profundo, intenso, passional.
Não te exijo prazos e datas,
Tu és eterno e atemporal.
Não te imponho condições,
Tu és absolutamente incondicional.
Não espero explicações,
Tu não as tens, apenas aconteces,
Sem hora, local ou ordem.
Vives em cada molécula,
És o todo e és uno,
Não te vejo,
Mas sinto-te.
Estás tanto na minha solidão,
Quanto no meu sorriso.
Vive-se por ti,
Morre-se por ti,
Sobrevive-se sem ti.
És começo e fim,
E todo o meio.
És o meu objectivo,
A minha razão que a razão
Ignora e desconhece.
Tens milhões de definições,
Todas certas,
Todas imperfeitas,
Todas lógicas apenas
Em motivações pessoais,
Todas corretas,
Todas erradas.
És tudo,
Sem ti, tudo é nada.
És o amanhecer,
És Fênix,
Renasces das cinzas,
Sabes quando tens que morrer,
Sabes que sempre irás renascer.
Mudas de protagonista,
Nunca de história.
Mudas o cenário,
Mas não o roteiro.
És a música...
Ecôas, reverberas, sacodes.
És o fogo...
Queimas, destrois, incineras.
És a água...
Afogas, inundas, invades.
És tempo...
Sem medidas, sem marcações.
És clima...
Proporcional a tua fase.
És vento...
Arrastas, balanças, carregas.
És furacão...
Destróis, devastas, arrasas.
Mas és tijolo...
Constróis, recomeças...
És cada estação,
No seu apogeu e glória.
És o meu problema
E a minha solução.
És o meu veneno
E o meu antídoto.
És a minha memória
E o meu esquecimento.
Tu és o meu reino, o meu altar
O meu trono.
És a minha prisão,
És o meu abandono e és a minha liberdade.
A minha luz, a minha escuridão
E o meu desejo de ambas.
Velas no meu sono...
Poderia continuar a descrever-te
Mas já dei uma ideia do que és... AMOR!
Adaptado por Conceição Martins
1 comentário:
"És tudo..."
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